Tudo que eu toco eu quero
Tudo que eu quero eu tento
Tudo que eu tento, eu não consigo.
Se consigo, não gosto. Não tenho.
E simplesmente choro e sigo.
Ver-te, tentar-me e não ter
A despeito de tanto querer
Faz-me pensar a respeito:
Do desejo, qual será o porquê?
E digo-me não mais tentar:
- Para quê lançar-se ao mar
Se a certeza é afundar?
Eis que até determino
A desta água não mais tomar .
Mas termina voltando-me o copo
E me embriago de tentativas.
Frustradas. Falidas.
Jovens desesperadas,
Pobres suicidas.
sábado, 31 de maio de 2008
Querer simplesmente
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2 comentários:
Tomemos um bom porre de desejo. É boa bebida e não dá ressaca.
Belo texto, Pedro!
Pedro... estou realmente muito abismada!!! Que lindo talento você tem!!!
um beijo
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