quinta-feira, 1 de maio de 2008

Dona da rua

Passe o seu batom vermelho.
Tome para si as ruas
Faça de esquinas casas suas
Torne-se dona de si própria.

Que lhe chamem mulher imprópria.
Seja dona de suas rédeas e bolsa
E o que de si disserem, nem ouça.
Mas faça valer, puta, toda sua força.

E tenha em seu porte a dignidade
De quem é dono de sua cabeça
E que na crua língua tem o dom da verdade
E que vê naquele que lhe julga com o olhar
Apenas alguém que não se lhe mereça
Que só lhe terá, efêmera, se lhe decide pagar.

Um comentário:

Natália Boere disse...

pedrinhoooo, adorei sua fase gregorio-drummondiana!! rs... atendendo a pedidos, tem post novo no Amenas Coisas! PS: Qual eh caso da propaganda da concorrencia??? HAHAHAHAHAH. SAUDADES!!!! bjk, EU