quinta-feira, 13 de março de 2008

Azia de ser

Por que tanto busco respostas lá fora
Se encontro cá dentro tudo que preciso?
Espreito, à tôa, janelas mudas e surdas
Só o espelho é digno interlocutor
Um dia paro de abrir portas
A nada levam estas vias tortas
Cansarei-me destas diversões mortas.
Haverá remédio para minha azia de ser?
A cura, meu bem, não está em você
Talvez esteja, como um doce escondido
Na mais óbvia rima da palavra viver.

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