sábado, 6 de fevereiro de 2010

Senhas da minha existência

Não sei que pensam de mim os vizinhos
Que não conheço,
com quem não cruzo nos elevadores da vida.

A beleza é que está, de fato,
Apenas nos olhos de quem vê.
Não se é feio, nem se é bonito:
É tudo só a percepção do outro.

Não existo sem o outro, realizo.
Não sou feio, não sou bonito,
não sou pobre, e nem sou rico
Sem o outro, não sou nada.

Olhares dos outros:
O que serão os seus olhares?
O que serei eu sem seus olhares?

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