sábado, 3 de janeiro de 2009

Amante que espera

Querida que é consolo
Consola-me a todo dia
Pois num mar de incertezas
Só tenha certeza da vida
E a certeza de ti, morte querida.
Só que todos os caminhos
De fardos carregados
De louros esporádicos
Têm todos um só destino.
De braços abertos e impassível
De mãe estentida, consolo maior.
Faça o que fizer,
Seja o que quiser,
Pise, ame, chore e sofre.
Faça tudo como lhe aprouver.
E lá estará ela
Nunca lhe chamarão querida
Soberba, porém, estará ela,
Esperando por ti, sua amante
De fim da vida.

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