Triste terra que tanto engana
E faz de uma preta qualquer
Uma falsa autêntica baiana
Para lentes vorazes de gringos
Brancos, pretos e japoneses.
Tristes falsas baianas
Cores nas suas caras maquiadas
E cor nenhuma nas guias do seu coração.
Nem tem santo na cabeça
E nem tabuleiro que mereça
A reverência de um ogã.
Já cantadas triste Bahia e falsa baiana
Terra pobre que rima com poesia
Mas que vive assistindo de braços cruzados
Os seus santos amarrados
E os seus homens afogados
Nesta lenta letargia.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Obrigado pela visita, cara.
Abraço!
Postar um comentário