Vida, masturbação sem gozo.
Num infindo vai e vem a lugar nenhum
Sem se sair de onde se está
Sem consciência de que o gozo não chegará.
E se chegar - instantâneo - de que valerá?
Tantos sêmens lançados ao vento
Inférteis vidas mortas antes de nascer
Sonhos ilusórios, doces consolos
Almas estéreis na luta vã da perpetuação.
Como se possível fosse continuar
O que na natureza é efêmero
E na essência é tudo o que temos
E cujo valor total é um mero nada.
segunda-feira, 28 de abril de 2008
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