sexta-feira, 27 de março de 2009

O nome disso? (ou Mais um frevo ensaiado)

Eu só ando no escuro.
Não acendo luzes, tropeço em cruzes.
Cruzes! (sempre dizem cruzes...).
Só me encontro no velho conhecido
Perco-me - sempre - no algo desconhecido.
Esbarro no escuro.
Procuro luzes.
Termino fugindo - sempre - aos claros inimigos.
Inimigos? - perguntam-me.
Olhar o conhecido, pode ser, quem sabe
Flerte com o nunca quisto.
Até o esperado torna-se-me
Descompreendido.
Surpreendente.
Surpresa!:
O fácil de todos me é tão difícil.
Atiro no claro (algo como raro)
Acerto em muros.
Morro no escuro.

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